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- O que escrevo? Não sei. Só sei que minha alma grita e eu já não posso mais abafar nem conter essa ânsia.

quarta-feira, junho 25, 2008

Tolerar é preciso

 As pessoas perdem tempo falando da vida alheia. Fazem intrigas, inspiram maldade e sarcasmo, e o que é pior: espiram ao dobro tudo o que recebeu. São mesquinhas, hipócritas, e ficam ‘sozinhas’ com seus pensamentos perversos. E no final de tudo isso, o único que estende a mão para ele, um dia, foi o que mais sofreu com suas provocações.

E mesmo assim, elas merecem uma segunda, ou terceira chance...



Todo mundo um dia já foi assim. Uns progridem, reconhecem que desse jeito a vida se torna um inferno do qual ele terá de suportar por muito e muito tempo; e por isso mudam. Outros, se perdem por ai, ficam a mercê da bondade e paciência daquele que tem fé e acredita, ainda, nas pessoas. Mas enquanto isso, o que foi vítima de tantas maldades, se liberta, dá um passo para frente, e o causador de tudo isso sofre, sofre e sofre até que um dia ele esteja pronto para reconhecer que passou todos os limites.
E se perdoa. E cresça. E evolua. E nasce uma outra vez.

"Vivendo e aprendendo, porém, antes, é preciso errar e mudar. Por isso, ainda levo fé nas pessoas, ainda levo fé na vida. Por que tolerar é preciso, mas, aprender é mais preciso ainda."

terça-feira, junho 10, 2008

Vá, mas vá logo

Foi quando ele me olhou nos olhos
e dos seus correram lágrimas,

e pude, então, sentir que era verdade
quando disse que finalmente
encontrou o seu amor.

Acredito!

Por que dele sei
que jamais dissera palavras

tão profundas falando de outro alguém.

Em seu coração, havia somente dor e ressentimentos.
E agora,

com os seus olhos empoçados

de tantas alegrias,

posso ter certeza que ele Ama.

Ama com todos os sentidos que a palavra têm.
E fico feliz,
mesmo que ela não seja eu.

Mas ao sair, bata a porta.
Por favor!

Por um definitivo e último adeus.

terça-feira, junho 03, 2008

Dor

Por que causar?

Aceitável seja ela, que
conduz a brisa leve que sopra
no ventre entre compulsivas
lágrimas cristalinas que caem

por entre curvas majestosas
de um corpo juvenil, que
esplandece numa vitalidade sem igual.

Seja sempre bem-vinda dor!
Espalhe-se por meus dedos
suaves e finos de pianista,

escorra pela tinta que mancha o papel,

que de tão letrada compõe
os meus dias suscetíveis à
de outros “alguém”,

Que me traga pelo menos,
por dia, uma folha em branco,

e comigo, cause dor.