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- O que escrevo? Não sei. Só sei que minha alma grita e eu já não posso mais abafar nem conter essa ânsia.

domingo, julho 24, 2011

Sopro de vento, vida


O sopro de vento eriçou a pele pálida.
O sopro de vida selou a pálpebra dos olhos,
Trancafiou lembranças e libertou segredos.

Com esse sopro tudo vem, tudo se move, tudo se rompe.
Os soluços... os laços.

Os abraços afrouxam, a voz cala,
A saudade aperta
E os mundos se separam.

Sopro de vida em vento que vai e não volta mais.