as mãos grifam em vermelho
o correspondido presente:
sempre fora tudo
no que a mim coube ser
a urgência em declamar
o verde das palmeiras
sucumbe à necessidade
de subjugar o óbito das vontades
plenas todas já desguarnecidas
no rompante tempo
danem-se as horas perdidas
entre os carros que nunca mais
voltaram pela rua de trás
dancem os pés agora nus
agora soltos sobre o piso
aderente
agora hoje no vermelho-chão
da tua palavra mulher