Quem sou eu

Minha foto
- O que escrevo? Não sei. Só sei que minha alma grita e eu já não posso mais abafar nem conter essa ânsia.

sexta-feira, novembro 14, 2008

Escuta e entenda

Também se pode crer que tudo não passa de um mal entendido na comunicação entre Céu e Terra. Pode ter sido uma linha cruzada, não? Acontece tanto comigo quando estou no telefone... Volte e meia sei mais da história de alguém que desconheço do que da minha própria.

Por que errar é humano, oras! E é cientificamente comprovado; ouvi isso um dia desses. Então sugiro que laves bem as orelhas no banho, e que as seque logo em seguida. E assim feito, escute a voz sublime vinda com o amanhecer de um novo dia, mas preste bem atenção para dessa vez não perder o fio da meada.

E escute. Faça caras e bocas, mas escute. Verás que errastes - e feio. Mas há tempo de consertar. Há tempo sim, acredite fortemente nisso.  E "abra" não só os ouvidos como também o coração. Assim que o recado for transmitido encha o peito de fé e otimismo e vá à luta. E se uma face já tiver sido dada, dê a outra. E compreenda.

E compreenda que acima de tudo, há Alguém com muita fé e compaixão esperando pacientemente para que entendas o recado.

Acredite! Tenha fé!

sábado, novembro 01, 2008

Mais que um trecho de um livro

O telefone tocou. Duas.Três vezes.

E com os olhos apavorados, unhas roídas, Vilma atende aquela ligação no meio da noite com um quase mudo "alô". Do outro lado da linha, uma voz entusiasmada de tão aguda berra: - "Ele assinou!Ele assinou! Agora estás livre para seres livre!"
Vilma, depois de alguns demorados segundos incrédula diante da tão desesperadora notícia desejada, sorri em meio a um choro compulsivo de lágrimas livres, esperançosas e aliviadas, que há tanto tempo tiveram sido engolidas friamente.

Com os olhos marejados de um sono incontrolável e uma emocionada felicidade solidária, Martha, pendeu a cabeça para o lado, deixando-a cair sob seus ombros finos e delicados, soltando suavemente de suas mãos o livro que lia com tanta sede.
E assim, tomada pela felicidade alheia, pôde então, dormir tranqüilamente aliviada. Desejando que o tempo parasse naquela tão desejada por si, Felicidade.

O quadro da alma

Pinturas íntimas de um artista que entre uma pincelada e outra contorna os dissabores da vida. Colori as tristes tardes gris e por fim, emoldura sua mais bela e fiel obra de si mesmo na parede da sala, perto da porta principal para que toda vez, antes de sair, ele confirme diante de seus olhos o quão é capaz de transformar os rabiscos mais indefinidos e amadores em lindos jardins de uma primavera acolhedora e otimista, em que majestosamente tudo se renova, floresce e transforma. Um dia de cada vez. Assim, como o (re)nascimento de sua alma.