Pinturas íntimas de um artista que entre uma pincelada e outra contorna os dissabores da vida. Colori as tristes tardes gris e por fim, emoldura sua mais bela e fiel obra de si mesmo na parede da sala, perto da porta principal para que toda vez, antes de sair, ele confirme diante de seus olhos o quão é capaz de transformar os rabiscos mais indefinidos e amadores em lindos jardins de uma primavera acolhedora e otimista, em que majestosamente tudo se renova, floresce e transforma. Um dia de cada vez. Assim, como o (re)nascimento de sua alma.