.:. Epílogo
Pelotas, 16 de outubro de 2007
Quem sou eu
Fabíola Weykamp.
- O que escrevo? Não sei. Só sei que minha alma grita e eu já não posso mais abafar nem conter essa ânsia.
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domingo, abril 24, 2016
ouro incenso e mirra
percebe
a madruga esparrama a solidão
pelos sofás e móveis da sala
cada canto de poeira adormecida
conta uma história interrompida
cada verso ganha nova pausa e lágrima
percebe
a madrugada insone recorda teu nome e sorri em paz
sábado, abril 09, 2016
vermelho-chão
as mãos grifam em vermelho
o correspondido presente:
sempre fora tudo
no que a mim coube ser
a urgência em declamar
o verde das palmeiras
sucumbe à necessidade
de subjugar o óbito das vontades
plenas todas já desguarnecidas
no rompante
tempo
danem-se as horas perdidas
entre os carros que nunca mais
voltaram pela rua de trás
dancem os pés agora nus
agora soltos sobre o piso aderente
agora hoje no vermelho-chão
da tua palavra mulher
sábado, abril 02, 2016
dércio
comovida a mente cheia
como anda a saudade tanta
em volta das certezas
diluídas no pranto do mar
sem mais tempo para voltar
77 tudo fosse
quem um dia eu ei
de encarar e me perder outra vez?
e se o sonho fosse pouco
e a vontade absoluta extinguisse
no mais bonito vaso de flores
que não plantei na tua janela?
qual o preço da noite descabida
em que o cigarro aceso morre
na boca da tua fome sem nome?
essa voz sem apelo
esse punhado de vida sem zelo
tudo dorme acostumado já sem mais segredo
ao som de
Dércio Marques
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