Quero sentir – sempre. Qualquer que seja sensação. (Eu suplico por sentí-la.) Seja quando acordada ou quando dormindo. Não me importa. Não importa se faça doer e chorar ou se faça sorrir e ainda sim chorar. Quero sentir. Sentir. Sentir. Sentir. Engulo três doses de uma vez só. Sem dó.
É isso que me mantém viva. É o sentimento que me adormece, que me sacode, e ainda me faz pousar quando nas nuvens dos pensamentos estou burlando meu próprio sentir.
Quero sentir durante as vinte e quatro horas dos dias. (E ponto final.) Respiro aliviada: estou, de fato, viva.