.:. Epílogo
Pelotas, 16 de outubro de 2007
Quem sou eu
Fabíola Weykamp.
- O que escrevo? Não sei. Só sei que minha alma grita e eu já não posso mais abafar nem conter essa ânsia.
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segunda-feira, junho 30, 2014
olhar atento
na vida
mais do que
aguçar os ouvidos
é preciso espreitar a vista
porque o amor
muitas vezes não fala
mas em todas as vezes
ele age
segunda-feira, junho 23, 2014
esse crisântemo sobrevive a qualquer pântano
para Cris Passos
não refiras
a ti mesma
como sendo desastre
total de uma falta de verão
passado
te sinta apenas
como a gota d'água
desse pranto que não seca
e é bom que não seque
no lugar onde há terra molhada
há em todo gosto
o que florir
à espera do sol
sexta-feira, junho 20, 2014
ser poesia para sobreviver ao poema
tem dias
/que os deuses me desculpem
eu não estou para a poesia
ela me é sem que eu saiba
ou queira
e até aí
essa minha não poesia
é também poesia
urgente
nessa causa única
de ser poesia
para sobreviver ao poema
terça-feira, junho 10, 2014
palavra nada (abstração de outono)
tentei dizer
o que a vida fala
na palavra que falha
nada foi em vão
até agora
quarta-feira, junho 04, 2014
universo de mim
deixei de ser o centro
e passei a ser o todo
quando me conheci
/parte integrante
disso tudo aqui
terça-feira, junho 03, 2014
poema da desimportância
eu
que regurgitava ao impessoal
humana me vejo
em frente ao espelho
do dia
a mais impessoal criatura
para me agarrar à vida
de qualquer forma
sem grandes queixas matinais
me desimporta um pouco mais
a cada novo amanhecer
minha resistente desistência
de viver
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