Quem sou eu

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- O que escrevo? Não sei. Só sei que minha alma grita e eu já não posso mais abafar nem conter essa ânsia.

terça-feira, junho 03, 2014

poema da desimportância

eu
que regurgitava ao impessoal
humana me vejo
em frente ao espelho
do dia
a mais impessoal criatura
para me agarrar à vida
de qualquer forma
sem grandes queixas matinais
me desimporta um pouco mais
a cada novo amanhecer
minha resistente desistência
de viver