Quem sou eu

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- O que escrevo? Não sei. Só sei que minha alma grita e eu já não posso mais abafar nem conter essa ânsia.

terça-feira, setembro 16, 2008

Liberdade

Não, não é rebeldia. É que agora a minha vida pede mudanças. Pede também para que eu me liberte de uma vez por todas daquelas algemas amargas e tempestuosas que prendiam meus pés não me deixando mais seguir nos meus próprios passos.

Agora que encontrei as chaves posso ir na direção que meu coração me guiar, e eu só desejo fervorosamente que ele não me guie novamente à essa prisão, não que um dia eu não tenha gostado, e talvez até amado, mas agora a liberdade me espera e de tão ansiosa está vindo ao meu encontro, segurando minhas mãos e me levando junto dela.

E dessa vez não é por rebeldia, nem por birra nem muito menos por desamor: é que simplesmente está na minha hora de dar novos passos, só que dessa vez sozinha.

sábado, setembro 13, 2008

Outra chance: para mim

A presença constante dos
teus pensamentos distantes,
perfura o meu coração.
Que já cansado se retira,
escapa sem pestanejar
e procura um abrigo
onde possa repousar
não mais solito.

sábado, setembro 06, 2008

Sujeito indeterminado

Estou mortificada com a falta de capacidade que o Sujeito se porta ao resolver seus problemas. Isso corrói com a tranqüilidade que ainda carrego em meu peito. Não sei o porquê, mas todos continuam berrando aos quatro ventos suas insatisfações. E mais do que isso: se destroem aos poucos com suas frustrações.


O Sujeito anda perturbado. Precisa se expressar em muito mais que uma linha, precisa fazer alguma concordância, alguma coisa ele precisa dizer para que as outras frases não se tornem tão mais incoerentes. E não entendo porque tanta subjetividade em suas queixas. Não sei o porquê do nó de sua garganta está tão apertado, sufocando-lhe aos poucos.


Enquanto isso, nós precisamos de algum ponto, de alguma vírgula de alguma intenção bem colocada que possa dizer realmente o que significa tamanha insatisfação. E no fundo, desmembrando esse texto com cuidado, bem sei onde estão seus erros, suas manifestações agressivas de uma escrita mal interpretada. Bem sei, mas não cabe a mim corrigi-lo, porque também sou fruto dessas linhas, cresci nessas palavras tresloucadas, e é exatamente por isso, que, bem sei que no fundo também estou tentando não ser mais assim, explosiva.

No entanto, levo em consideração que o Sujeito está ficando cheio das rabugices do tempo. E dessa e outra vez, isso também passa.