Não esmoreço
em cada despeito teu.
Meu corpo e minha dança,
frutos dos desejos teus,
entram em sintonia
às batidas da valsa,
da melancolia do
desapego teu.
Meu beijo,
minha valsa,
meu ritmo,
meu eu.
E tu...,
tu és todo meu
e eu toda tua,
embora duvides
da imensa melancolia,
nos abraços meus.
Com amor: eu me entrego.
Com despeito: tu me tens.
E, assim, inventamos amor.