Quem sou eu

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- O que escrevo? Não sei. Só sei que minha alma grita e eu já não posso mais abafar nem conter essa ânsia.

sábado, março 08, 2014

poesia líquida

o café
bebido lentamente
o último gole
a xícara vazia
também é poesia

no espaço de tempo
perdido entre os pensamentos
a mão que leva o líquido à boca
o movimento
é poesia coada para o paladar do esquecimento

se bebe o alento
o consolo cafeinado
/híbrida
a poesia, meu bem, também é líquida