tem horas
em que o braço fica leve
o peito receptivo
à vontade de amar
e fazer amor em quem
o olho primeiro – e segundo
parar
tem horas
em que os braços
enlaçam o corpo mental
físico e espiritual do outro
e é na horinha transcendental
desses três corpos num só abraço
que o amor se encaixa
e reside
na eternidade
atemporal do bem-amar
por amar e amar com demora