Quem sou eu

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- O que escrevo? Não sei. Só sei que minha alma grita e eu já não posso mais abafar nem conter essa ânsia.

quarta-feira, maio 25, 2011

Sempre que a solidão bate à minha porta - e todos aqueles que transitam pelos mesmos cômodos e estradas do que eu parecem-me passar por dentro de minha carne sem deixar nada como uma singela lembrança - recorro às linhas confessas de Plath. De tão sinceras que são, se confundem aos vinte e dois outonos, parecem tão minhas que, sei lá, chego a pensar que já fui pena e papel dentro de sua gaveta.

Aconchego-me em seus versos como se estivesse estirada em uma grande e macia nuvem de algodão. Reconforto-me e afogo-me novamente. Diariamente, agora.