Sempre que a solidão bate à minha porta - e todos aqueles que transitam pelos mesmos cômodos e estradas do que eu parecem-me passar por dentro de minha carne sem deixar nada como uma singela lembrança - recorro às linhas confessas de Plath. De tão sinceras que são, se confundem aos vinte e dois outonos, parecem tão minhas que, sei lá, chego a pensar que já fui pena e papel dentro de sua gaveta.
Aconchego-me em seus versos como se estivesse estirada em uma grande e macia nuvem de algodão. Reconforto-me e afogo-me novamente. Diariamente, agora.