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- O que escrevo? Não sei. Só sei que minha alma grita e eu já não posso mais abafar nem conter essa ânsia.

terça-feira, março 19, 2013

Mansidão complacente

Um alento
Em meio à madrugada
Fria e escura

Um acalanto de ternura
Pelos olhos escorria
Aquecendo a face mórbida da melancolia

Um carinho recíproco
De quem soluça baixinho
E é completamente capaz de mitificar
O sentimento piedoso e suave
Vindo da imensidão terna da noite

Embora haja o pranto, oriundo das dores e medos adjacentes
Embora o misterioso e conflituoso medo de se perder no infinito das lágrimas...,

Há mansidão complacente
Há beleza na própria e solitária dor
Pois é nela que a fênix da nova chance ressurge
É senão a dor: o trampolim à plenitude consoladora.